Mercado de Diagnóstico: demanda por testes moleculares aumenta no país

Mercado de diagnóstico molecular

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No início de dezembro/22 foi divulgado pelo Instituto Data Senado que, pelo terceiro ano consecutivo, a maior preocupação da população brasileira é a saúde. Mesmo antes da pandemia da covid-19, a saúde já aparecia em primeiro lugar, desbancando outros problemas sociais como o (des)emprego. Dada a essa preocupação e a alta demanda, o mercado global de diagnóstico molecular está em constante desenvolvimento, tanto que pesquisas mostram uma taxa de 10% de crescimento anual e uma expectativa de investimento de U$56,3 bilhões até 2030, com CAGR de 4.7%.[1]

Só o mercado de diagnóstico oncológico está projetado para atingir U$ 12,13 bilhões em 2032[2], tendo em vista o aumento da incidência de casos de câncer; o lançamento de produtos inovadores no ecossistema de diagnósticos moleculares de oncologia e o crescimento na identificação de biomarcadores e transformações em técnicas moleculares como os principais fatores da demanda.

Prognósticos para o Mercado de Diagnóstico Molecular

Segmentado por produtos e serviços, o mercado de diagnóstico molecular também é entendido pela tecnologia, aplicação e usuário.

Produto e Serviço

Subdividido entre reagentes, kits, instrumentos e softwares, o setor de produtos e serviços possui a maior taxa de crescimento, com o CAGR mais rápido. Um dos principais motivos desse crescimento é a crescente disponibilidade e uso desses kits e reagentes para, principalmente, as áreas de ginecologia, oncologia e infecções respiratórias.

Tecnologia

Para a tecnologia, têm-se os segmentos da PCR, INAAT, Sanger, NGS, hibridização in situ, DNA microarray e outras.

No mercado, devido à crescente popularização da PCR em tempo real para a detecção de patógenos e a sua utilização em genômica e no desenvolvimento de instrumentos exclusivos para tal, espera-se que esse setor receba ainda mais espaço e investimento nos próximos anos.

Aplicações

As técnicas de biologia molecular têm se mostrado mais sensíveis, específicas e rápidas quando comparadas às outras metodologias de diagnóstico, e têm sido incluídas como ferramentas, seja no diagnóstico de patógenos, na medicina forense, identificação de vínculo genético, oncologia, farmacogenética, medicina personalizada e reprodução humana. Espera-se que o monitoramento do câncer e das doenças infecciosas se intensifique nos próximos anos, com o desenvolvimento e aprimoramento dessas aplicações. 

Usuário

O segmento de usuário é classificado em hospitais, clínicas, laboratórios acadêmicos, laboratórios de referência e outros usuários finais. Nesse, prevê-se mais evidência nos hospitais e laboratórios de diagnósticos, já que a maioria dos testes moleculares são realizados nessas instituições.

Se olharmos por regiões, temos:

  • América do Norte: o principal mercado de diagnóstico molecular, graças ao alto investimento em pesquisa e desenvolvimento;
  • Europa: com fortes políticas governamentais para reduzir o número de doenças crônicas, a Europa fica como o segundo maior polo de investimento;
  • Ásia-Pacífico: espera-se que o mercado tenha um crescimento significativo devido ao aumento do desenvolvimento e produção de vacinas e medicamentos e ao crescente tratamento médico para doenças infecciosas e crônicas;
  • América Latina, Oriente Médio e África: em comparação com as outras regiões, o investimento nessas regiões é significativamente menor, e mesmo assim, é previsto um desenvolvimento expressivo.

No Brasil:

No Brasil, existe uma grande necessidade de educação da população para medidas preventivas de saúde, para que o mercado de diagnóstico molecular continue crescendo no cenário pós-pandemia.

Nos últimos 10 anos, os estudos genômicos conquistaram um espaço significativo na medicina, principalmente na oncologia, uma vez que o câncer segue como a principal causa de óbitos no país.

No estudo levantado pelo Observatório de Oncologia, houve um aumento de 17,4% nos municípios brasileiros onde o câncer é a principal causa de morte.

Dos 606 municípios onde os tumores matam mais, 83% ficam no Sul (326) e Sudeste (176) do país. O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de municípios que já apresentam o câncer como primeira causa de morte – 168 de 497 (33,8%).

Enquanto em todo o país as mortes por câncer representam 14,7% do total de óbitos, no sul do país esse índice chega a 19,6%. Apesar disso, foi a região Sudeste que apresentou maior aumento no número de municípios onde o câncer é a primeira causa de morte. Em 2015, 140 municípios da região Sudeste tinham câncer como primeira causa de morte, enquanto em 2020 esse número subiu para 176, representando aumento de 25,7%.”

Observatório de Oncologia

Em relação à tecnologia por trás da medicina diagnóstica, como apontado no estudo da Accenture, 86% das empresas entrevistadas acreditam que o futuro da saúde depende de uma abordagem tecnológica geral, priorizando o todo em vez de produtos ou serviços específicos.

Além disso, a CVA Solutions fez um levantamento sobre a percepção e a força de marca dos laboratórios de medicina diagnóstica, tendo como resultado o aumento da confiança dos pacientes.

“Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.”

MEDICINA S/A

Porque ser um Parceiro Base Científica

Há duas maneiras de fazer parte do mercado de diagnóstico molecular – investir em instalações próprias ou ser parceiro de um laboratório especializado.

Sabendo que o investimento em instalação própria é altamente dispendioso e que há uma falta na mão de obra qualificada em biologia molecular, as parcerias estão se tornando a principal escolha dos laboratórios.

Principalmente quando olhamos para o mercado oncológico, como mencionamos anteriormente. Cristóvão Mangueira, membro do Comitê de Análises Clínicas da Abramed e diretor de Medicina Laboratorial do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que a parceria com laboratórios de apoio é uma tendência mundial e que o investimento em tecnologias e educação são fundamentais para continuarmos oferecendo serviços de alta qualidade.

A proposta do Laboratório Base Científica é exatamente essa – ser o seu laboratório de apoio em biologia molecular. Trabalhamos com as principais áreas da saúde brasileira como infecções respiratórias, IST, saúde da mulher e mais.

São mais de 500 exames de alta complexidade, todos realizados por uma equipe especializada e com o auxílio das melhores tecnologias e metodologias disponíveis. Somos ainda um dos únicos laboratórios do país com um setor de Pesquisa e Desenvolvimento acreditados a trabalhar com testes in house.

Com estratégias de processamento para reduzir o custo e prazo de entrega dos resultados, também mantemos estoque dos reagentes para garantir o fluxo interno, tanto de kits industrializados quanto de insumos para os testes desenvolvidos in house, de maneira que o seu laboratório não precisa se preocupar com a alta dos preços e nem a escassez dos mesmos.

Todos os nossos parceiros recebem orientações laboratoriais e de marketing de maneira a potencializar suas vendas e parcerias com clínicas especializadas e médicos de todas as áreas.

Para saber mais sobre as vantagens de ser um Parceiro Base Científica, entre em contato com a nossa equipe!

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